ATRATIVOS TURÍSTICOS, CULTURAIS, NATURAIS E ECOLÓGICOS
O potencial turístico de Anchieta é vasto. Ao lado dos recursos históricos que podem ser explorados, é possível também encontrar uma gama de atrativos naturais de grandes encantos e inegável aproveitamento turístico.
Em seus belíssimos balneários, praias limpas e convidativas, algumas ainda virgens, estão garantidos lazer e entretenimento para banhistas e adeptos dos mais variados esportes náuticos.
O município de Anchieta possui aproximadamente 30 Km de extensão litorânea, de configuração variada e recortado por enseadas, cabos, falésias e manguezais, os quais enriquecem sua paisagem, abrangendo 23 praias.
RIO BENEVENTE
Área de preservação permanente. É um rio de planície e de águas tranquilas. Sua foz, em forma de estuário, é um viveiro rico em material orgânico, adequado à proliferação de crustáceos. Possui vegetação típica de manguezais, formando igarapés de beleza singular. Os rios Salinas e Árerá completam a bacia hidrográfica do município de Anchieta.
É ideal para passeios de descida e subida do rio de barcos e caiaques. O passeio pelo Rio Benevente começa pelo Porto da Colônia de Pesca, onde são oferecidas embarcações pesqueiras com fins turísticos,promovendo um atrativo inesquecível pelos manguezais. A viagem dura cerca de duas horas e propicia ao visitante conhecer a fauna, a flora e a história da região.
O manguezal de Anchieta é um dos mais preservados do Estado. Com vários barcos e guias à disposição de turistas e visitantesé possível realizar passeios observando as ilhas de mangue e belas revoadas de garças que frequentam a região. O Rio Salinas surge em meio à vegetação, com seu sítio arqueológico das ruínas, um conjunto de 32 colunas, formando uma antiga salina.
PARQUE FLUVIAL
O Parque é formado pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Papagaios e pelo Manguezal, um dos mais belos e preservados do Espírito Santo. Nos bosques de mangues de Anchieta encontra-se o mangue vermelho, branco e negro. A diversidade da fauna como papagaios, garças e outros fazem um show a parte durante o passeio. O ponto alto fica por conta da revoada das garças migratórias ao entardecer. Passeio obrigatório para os amantes da natureza.
CACHOEIRAS
Nas regiões rurais do Município existem algumas localidades que possuem atrativos turísticos naturais, é o caso da localidade de Alto Joeba (com mais de 300 metros de altitude, em relação ao mar) – com a Cachoeira da Luz, a Cachoeira do Cafundó, além da Cachoeira da Cabeça Quebrada, na divisa com Guarapari.
MONTE URUBU
Pico culminante com 332m a leste do município, à margem esquerda dos rios Benevente e Salinas. O acesso ao monte pode ser feito através de carro, bicicletas ou a pé. É um local que permite aos ecoturistas e amantes da natureza um belíssimo passeio através das caminhadas e trilhas. No ponto culminante existe uma clareira, onde se pode ter uma bela visão da natureza.
ATRATIVOS CULTURAIS E DE FÉ
A cidade de Anchieta não tem como herança valiosa somente suas belíssimas praias, mas tem como referencial a sua história da qual fazem partes grandes vestígios, deixados pelos homens em suas comunidades. Esses vestígios são construções, templos, monumentos, estradas e portos.
Anchieta é uma cidade que possui muitos testemunhos de sua memória histórica, como a secular Igreja nossa Senhora da Assunção, edificada no século XVI, que possui anexo o museu nacional São José de Anchieta. Outros monumentos são a Casa da Cultura, as Ruínas do Rio Salinas, os Poços Jesuíticos, o Colégio Maria Mattos dentre outros, como casas e sobrados, que formam o patrimônio histórico de Anchieta, os quais abrigaram os primeiros colonizadores da cidade.
SANTUÁRIO NACIONAL SÃO JOSÉ DE ANCHIETA
É composto por um conjunto arquitetônico – Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Museu Nacional São José de Anchieta e Cela (quarto do “Apóstolo do Brasil”). Construída no século XVI. No Museu podem ser vistos móveis antigos, peças arqueológicas, roupas e outros grandes objetos de valor religioso e histórico dos séc. XVI até os dias atuais. Na Cela de São José de Anchieta se encontra a relíquia de um de seus ossos. O Santuário é aberto diariamente para visitação, das 8h às 18h.
O local é um santuário católico dedicado ao culto a São José de Anchieta e dele faz parte o complexo jesuítico formado pela Igreja de Nossa Senhora da Assunção, e as áreas da antiga residência jesuíta anexa, ambas tombadas como Monumento Nacional desde 1943. No local, há museu, sítio arqueológico, biblioteca e centro de documentação especializados. O santuário também contam com um centro interpretativo que ilustra o papel e a obra do Apóstolo do Brasil e as vivências dos missionários jesuítas.
A Igreja Nossa Senhora da Assunção que é uma das mais antigas do Brasil, é um monumento histórico, que segundo a tradição, sua construção se deve a São José de Anchieta. A edificação da Igreja foi feita com o trabalho dos índios catequizados. Na obra, empregaram-se pedras e blocos de recife presos com argamassa feita com óleo de baleia. Era desta maneira que os jesuítas construíam seus templos no Brasil.
Junto à Igreja, construiu-se a residência dos padres. Ainda hoje quem observa a histórica edificação, no alto do morro sobre a foz do rio Benevente, nota que sua fachada é formada pela Igreja e pela antiga residência dos jesuítas. Nessa residência moravam os padres, para darem melhor assistência aos numerosos índios da aldeia de Rerigtiba. Acredita-se que o Padre Diogo Fernandes, companheiro de Anchieta, tenha sido o primeiro jesuíta a ser enterrado na Igreja de Nossa Senhora de Assunção. O edifício também constitui atualmente, precioso patrimônio histórico onde funciona o Museu Anchieta. Na espaçosa praça, em frente à matriz, encontra-se, desde 1922, o busto de bronze do Padre José de Anchieta.
Quando se deu a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, a igreja de Nossa Senhora da Assunção tornou-se a Matriz da vila Benevente. Os cômodos da residência onde tinham morado os padres passaram a servir de Câmara Municipal, cadeia pública, Fórum e aposentos do Juiz da Vila. Pessoas importantes, de passagem por Benevente, hospedaram-se ali. Em 1860, o Imperador Dom Pedro II, ao viajar pelo Espírito Santo, visitou o histórico edifício. Desde a expulsão dos jesuítas, foram muitas as obras feitas, tanto na Igreja, como na antiga Residência Jesuítica, modificando a construção original.
MUSEU NACIONAL DE ANCHIETA
O Museu Nacional de Anchieta, anexo à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, constitui também precioso patrimônio histórico e cultural do município. Ali podem ser vistos móveis antigos que pertenceram a São José de Anchieta, peças arqueológicas, roupas, a cela (quarta que o santo usava quando era padre), a relíquia de um de seus ossos e inúmeros outros grandes objetos de valor religioso.
O museu é aberto à visitação de terça a domingo, das 9h às 17 horas. Próximo ao Museu, você encontra a lojinha com diversos artigos religiosos e também o café Rerigtiba, que poderá proporcionar um delicioso fim de tarde no mirante 360º.
CASA DA CULTURA
A Casa da Cultura de Anchieta fica localizada na sede, na rua Presidente Vargas número 161, no bairro Porto de Cima. constitui um dos patrimônios histórico-culturais do município de Anchieta construído em 1927.
Inicialmente era a sede da prefeitura municipal, a Câmara dos vereadores e o Fórum. A partir de 1989 deixou de ser a sede da prefeitura e continuou sendo a Câmara Municipal até 1995.
Atualmente funciona apenas como Casa da Cultura, muito visitada por estudantes, que a procuram como fonte de informações a respeito da história do município e região, além de seus colonizadores.
Ali podem ser vistos documentos, fotos, cartas, que relatam a nossa história, alguns objetos pertencentes e utilizados pelos colonizadores e personalidades importantes que viveram ou passaram pelo município. Podem ser vistos ainda, livros com mais de cem anos (com raridades como assinaturas, fotos e documentos), todas as obras do padre Anchieta, todas as obras escritas a respeito dele e todas as obras dos jesuítas até 1759.
No andar térreo abriga um mini-teatro onde são realizadas várias exposições.
RUÍNAS DO RIO SALINAS
Como Chegar. Situada a poucos quilômetros da cidade de Anchieta, no meio de um bosque de eucaliptos, pode-se chegar às ruínas pela estrada de rodagem ou pelo rio Benevente, sendo este um passeio agradável onde se pode apreciar a beleza da fauna e flora em torno do manguezal.
As Ruínas do Rio Salinas, localizadas à margem esquerda do rio Salinas, afluente do rio Benevente, se destacam do ambiente natural em que se situam não só pelo engenho humano que representam, mas, também pela imponência de suas formas, pela harmonia de suas proporções e pela sequência rítmica do conjunto de pilares e colunas, algumas redondas e outras quadradas.
Construção em alvenaria de pedra, argamassa com uma mistura heterogênea, em que se destacam as pequenas conchas de Anchieta, as Ruínas se alçam do solo a partir de um sistema estrutural básico de colunas e paredes de vegetação.
Voltadas para a ponte, as Ruínas do Rio Salinas emergem como um objeto na grande paisagem territorial que a envolvem. Composta de 32 colunas que, acredita-se também formava uma antiga salina clandestina.
Há algumas suposição do local, para alguns, poderia ter sido uma igreja que os jesuítas ali estivessem construindo. Essa foi a primeira hipótese, não só devido ao grande número de índios que havia nas margens do rio Benevente, como também porque os jesuítas escolheram essa região para desenvolver a catequese com muita intensidade e fervor. E sempre que deparavam com uma região com muitos índios, ali construíam uma igreja como símbolo de fé e de grandeza da igreja católica.
As velhas ruínas, também chamadas de Ruínas Misteriosas ou Ruínas Jesuíticas, tornam-se ponto de atração turística para quem visita a cidade de Anchieta.
CENTRO CULTURAL - ANTIGO HOTEL ANCHIETA
O Centro Cultura Antchieta foi o grande Hotel Anchieta, que guarda em sua memória parte da história do município. Construído por Dom Helvécio em 1940, posteriormente foi adquirido pela tradicional família Bezerra e foi o primeiro hotel da região, tendo como finalidade hospedar as famílias das alunas internas que estudavam no Colégio Maria Mattos. Muitas autoridades de renome nacional como governadores e até vice-presidentes se hospedaram no hotel. Sua localização privilegiada servia para contemplar toda a beleza da baía e também da Igreja Nossa Senhora da Assunção, hoje Santuário Nacional do Beato Anchieta.
Os eventos da sociedade anchietense da época eram realizados no Hotel Anchieta. Suas roupas, prataria e roupas de cama foram importadas da França, o que encantava a todos pelo requinte, beleza e qualidade.
Além de guardar parte da memória do município, o Hotel Anchieta é um atrativo turístico cultural de grande expressão que agrega atividades que valorizam e resgatam a cultura local, como o memorial do Hotel Anchieta.
Hoje o Hotel Anchieta se tornou o Centro Cultural Anchieta. É referência cultural para a região. Os visitantes podem conhecer partes da história do município e observar a rica arquitetura do local. No espaço são realizadas exposições, aulas de música e dança, entre outras ações culturais.
COLÉGIO MARIA MATTOS
Fundado em 1932, pelo anchietense Dom Helvécio Gomes de Oliveira. Tornou-se a 1º escola do interior do Espírito Santo. Alunos de todas as partes do Brasil vinham estudar no Maria Mattos onde ficavam internadas e eram educadas pelas irmãs Carmelitas. Fica localizado no centro da cidade de Anchieta, próximo ao Santuário Nacional de São José de Anchieta.
POÇO DO COIMBRA
Outro testemunho da memória histórica do município, com aproximadamente 250 anos de existência, fonte natural do alto do morro, depois da igreja de Nossa Senhora da Penha de onde vinha a água utilizada pelos moradores de Anchieta, antes de haver o abastecimento a domicilio com água da Companhia de Abastecimento de Água.
POÇO DO QUITIBA
Localizado a poucos metros do centro, no lado sul da baía de Anchieta, em área particular, suas águas permanecem de boa qualidade.
POÇO DOS CASTELHANOS OU ANCHIETA
Localizado na Ponta dos Castelhanos, encontra-se restaurado. Conta-se a lenda que o Beato Anchieta ao retornar de uma viagem com os índios, bateu com o seu cajado na pedra e fez jorrar água e esta possuía poderes de cura.
OUTROS POÇOS
Existem outros poços que foram criados com o passar dos anos, de acordo com a necessidade da comunidade local, e que fazem parte do caminho trilhado pelo Padre Anchieta.
MEMÓRIA VIVA – CASARIOS – (QUARENTENA)
Em Anchieta, sobrevivem ainda casas e prédios seculares. Cita-se, como exemplo, o velho casarão que, com suas inúmeras janelas e diversos cômodos, foi sede da Fazenda São Martinho, onde se plantava café e serviu de alojamento para os colonos imigrantes, desembarcados em Benevente. Os imigrantes ficavam de quarentena nesse casarão, sob observação, para curarem as doenças contraídas durante a longa viagem para o Brasil ou para que as autoridades da Vila pudessem verificar se eles estavam em boas condições de saúde a fim de entrarem no Espírito Santo, seguindo viagem para as terras do Vale do rio Benevente.
Várias dessas casas e sobrados, que formam o patrimônio histórico de Anchieta, estão no velho centro da cidade ou na área do porto.
Algumas são residências térreas, com fachada estreita, duas janelas e portas de acesso. São de fácil identificação por quem passeia pelas ruas do local. Outras são mais vistosas, como a casa da família Assad, que se situa de frente para o mar um pouco antes da ponte Cônego Barros e que ainda conserva a armação para um lampião de querosene em uma de suas entradas e poço de água potável desativado.
Logo adiante, na entrada da Rua Comendador Reis, fica o armazém da firma Antunes e Cia. Ltda., com portas de pinho de riga, madeira tirada dos caixotes e que chegaram embalados na Inglaterra, máquinas de beneficiar café. Pouco depois, na esquina da Rua Engenheiro Teles, hoje restaurante, liga-se, como o anterior, ao comercio do café, do açúcar e da aguardente, exportados pelo porto de Benevente.
Na década de 1920, estes produtos vinham pela ferrovia que ligava a Anchieta a Alfredo Chaves, passando por Jabaquara. Era de Jabaquara que chegavam o açúcar e a aguardente. A ferrovia foi desativada quando entraram em funcionamento as estradas de rodagem, e depois da crise econômica, no começo da década de trinta, prejudicou a produção e o comercio do café. Mas, ainda hoje, velhos moradores de Anchieta se lembram da ferrovia e do trenzinho que entrava apitando, trazendo passageiros e carga comercial em vagões distintos. Juntando-se estas informações com a sobrevivência desses casarões antigos e preciosos, verdadeiros documentos históricos, podem-se, com facilidade, ampliar o conhecimento sobre o rico passado de Anchieta.
Circuito Praias e Caminhos de Anchieta
Roteiro com praias tranquilas, bucólicas, agitadas e urbanizadas com destinos ecológicos que integram a beleza litorânea de Anchieta.
O município possui 30 km de extensão litorânea com 23 praias recortadas por enseadas, cabos, falésias e lagoas que enriquecem a paisagem. Nas praias mais movimentadas, lazer, entretenimento aos adeptos dos mais variados esportes náuticos e de aventura.
Há algumas com infraestrutura como a praia da Areia Preta e Costa Azul, em Iriri; Castelhanos e Ubú. Já em Parati, em meio à tranquilidade é possível contemplar a movimentação dos barquinhos de pesca. Nesses locais há ótimos restaurantes, bares e pousadas.
Praia Central
Localizada na sede do município, possui cerca de 3,5 km de extensão. Suas areias são de cor marrom e batida, possui águas turvas e calmas. A praia é muito utilizada para pesca de siri, ostra, camarão, sururu e muito procurada para práticas esportivas como futebol de areia e vôlei de praia. Na avenida Beira Mar você encontra restaurantes com gastronomia típica capixaba.
Praia do Coqueiro
Distante 2 km da sede Administrativa Municipal, passando pela Rodovia do Sol, possui aproximadamente 100 m de extensão, recebe esse nome em virtude de ter vários coqueiros. Possui águas claras e transparentes, ondas fracas, areia escura, batida e fina. Fica entre costões e há rochedos à beira mar. Excelente local de pesca e possui quiosque com serviços de alimentação e bebidas. O acesso à praia é todo pavimentado.
Praia do Marvila.
Distante 2,5 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol, com acesso após a Praia do Coqueiro, é uma pequena enseada virgem de águas límpidas, areia branca e Mata atlântica com grande beleza natural.
Praia do Balanço
Distante 3 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol, com acesso após a Praia do Coqueiro, possui águas claras, ondas fracas e areia escura e batida. É uma praia que faz parte de uma sequência de pequenas enseadas. Local de grande beleza natural, com matas secundárias e densas. O acesso é feito através da estrada de terra a partir da Rodovia do Sol.
Praia Juca da Mata
Distante 3,5 km da sede Administrativa Municipal, é via Rodovia do Sol, uma das praias virgens, boa para pesca de mergulho. Possui aproximadamente 20 metros de extensão, mar agitado, com ondas de 1 m a 1/2 m, águas claras e areia branca com grande incidência de conchas. Acesso pelo mar.
Praia do Tombo
Distante 5 km da sede Administrativa Municipal, pela Rodovia do Sol, é uma pequena enseada virgem de águas límpidas e areia branca. Mata atlântica com grande beleza natural. Acesso pela trilha na lateral esquerda da praia de Inhaúma ou pelo condomínio Moorea Tenis Beach (acesso liberado para pedestres).
Praia do Sapê
Distante 5,5 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol, é uma pequenas enseada virgem de águas límpidas e areia branca. Mata atlântica com grande beleza natural. Acesso pela trilha na lateral esquerda da praia de Inhaúma ou pelo condomínio Moorea Tenis Beach (acesso liberado para pedestres).
Roteiro 2
BALNEÁRIO DE IRIRI
Distante 10 km da Sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol. Iriri é um nome indígena que significa “ostra” abundante em suas praias. É formado por belas praias, lindas paisagens e concentra a maior infraestrutura hoteleira do município de Anchieta. Os turistas vêm dos mais distantes pontos do Brasil, para saborear os frutos do mar e a tradicional moqueca capixaba.
PRAIAS
Praia de Inhaúma
Localizada em uma pequena vila de pescadores distante 8,6 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol, é uma praia de enseada com pequena faixa de areia clara e protegida por costões. Própria para pesca artesanal. Com hotel, pousadas, condomínios e bares.
Praia de Santa Helena
Distante 7 km da sede Administrativa Municipal, entrando pelo Balneário de Iriri, via Rodovia do Sol, é uma praia de enseada com areia clara, boa para surf. Possui pousadas, pequenos sítios e quiosque que servem petiscos e bebidas.
Praia dos Namorados
Localizada no Balneário de Iriri, via Rodovia do Sol, a praia fica em pequena enseada, entre costões, de águas claras e mar calmo, areia dura e amarelada. Pode ser aproveitada somente para atracação. Possui infraestrutura de meios de hospedagem e alimentação. O acesso é feito pela Rodovia do Sol.
Praia Costa Azul
Localizada no Balneário de Iriri, com principal acesso via Rodovia do Sol, possui aproximadamente 500 metros de extensão. Praia de enseada, entre costões, de águas claras e mar calmo, areia compacta amarelada.
Devido a sua pequena extensão não é aconselhável a instalação de infraestrutura náutica. Possui quiosques à beira mar, restaurantes, hotéis, lojas de artesanato, Feira dos Artesãos, onde acontecem os eventos turísticos e culturais. Nesta praia podem-se fazer passeios de escuna, banana boat, jetski e tem áreas reservadas para jogos de vôlei, peteca, entre outros. O acesso é totalmente asfaltado.
Praia da Areia Preta
Localizada no Balneário de Iriri, com principal acesso via Rodovia do Sol, possui cerca de 600 m de extensão. Localizada entre costões, possui mar calmo, águas claras com pequenas ondas, areia escura e solta, devido a presença de Ilmenita (areia monazítica). Com vista panorâmica e um belo por do sol com vista do Monte Aghá ( localizado em Piúma).
Praia de águas tranquilas, os recifes de corais e a imensa vida marinha fazem deste litoral um dos melhores pontos de mergulho do Estado. Considerada boa para atracação, porém suas dimensões não comportam infraestrutura náutica. Também proporciona passeios de escuna e mergulho por empresas. No segmento do Turismo Náutico destacam-se o turismo educativo com pesquisas científicas marinhas, no turismo recreativo e de lazer mergulho contemplativo e passeios.
São vários roteiros subaquáticos:
Naufrágio do navio Paquetá, situado a uma milha náutica de Iriri e a 9,8 m de profundidade. O cargueiro de bandeira brasileira com sessenta metros de comprimento afundou em 1969.
Outros pontos de mergulho: Pedra do Lastro – 13m de profundidade; Pedra do Mero – 13m de profundidade; Pedra do Meio – 13m de profundidade; Pedra da Cororoca – 21m de profundidade; Pinna e Cabo Frio – 6m de profundidade (Vapor da Imigração); Panulirus e Caldeira – 21m de profundidade; Jardim de Rodolito – 18m de profundidade; Banco de algas, flora e fauna marinha. Os mergulhadores observam lagostas, polvos, corais, tartarugas. Espécies raras e mar calmo com pequenas ondas. Boa para atracação de barcos para passeios de escuna e mergulho. Faz divisa com a Lagoa da Conceição.
Roteiro 3
Praia Boca da Baleia
Distante 3 km da sede Administrativa Municipal, via estrada de terra, passando pela Ponta dos Castelhanos, praia tranquila com enseadas virgens e área de preservação e de desova de tartarugas.
BALNEÁRIO DE CASTELHANOS
Distante 4 km da sede Administrativa Municipal, tem acesso pela Rodovia do Sol ou pela estrada de terra, passando por Ponta dos Castelhanos, margeando enseadas e pequenas praias, onde também é caminho dos andarilhos nos “Passos de Anchieta”. Graças aos recifes na lateral esqueda da praia, há piscinas naturais que são encontradas sempre com maré baixa. Nesses recifes habitam peixes, uma variedade de fauna e flora, habitat natural preservado.
No entorno, as APAS das tartarugas (Praia de Guanabara – Projeto IPCMAR) e Boca da Baleia.
A praia com boa infraestrutura oferece entretenimento e lazer, comércio e serviços, hotéis e restaurantes.
Praia da Guanabara
Localizada entre Castelhanos e Parati distante 5 km da sede Administrativa Municipal, acesso pela Rodovia do Sol e pela estrada de terra. Seu nome é originado devido ao naufrágio do navio Guanabara em 1910. A praia é uma área de preservação ambiental de desova de tartarugas da espécie Caretta - caretta – que é monitorada pelo Projeto IPCMAR*.
*Projeto IPCMAR
Foi implantado em 2003 na Praia da Guanabara (base IPCMAR), acesso pela Rodovia do Sol ou pelo Balneário de Castelhanos. Bolsão de desova das tartarugas marinhas. Este projeto monitora 34 km de praias protegendo ninhos, fêmeas e filhotes da tartaruga Cabeçuda (caretta-caretta).
Na sede, exposição educativa – painéis explicativos, tartarugas taxidermizadas, sala de educação ambiental, onde o visitante tem à disposição vídeos e livros relacionados aos temas.
Praia de Parati
Distante 7 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol, pequena vila de pescadores. Colonizada inicialmente por índios, sendo sua população formada por descendentes de índios. Seu nome também é de origem indígena. Em Tupi Guarani, Parati significa Baía Pequena. Suas águas são claras, ondas fracas e é muito procurada para a prática de pesca de arremesso, windsurfe e para pessoas que querem fugir do tumulto das cidades. O balneário possui hotel, camping e casas de aluguel.
BALNEÁRIO DE UBU
Distante 8 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol, pequeno povoado de pescadores, com origem tupi guarani = queda. Segundo a história, o Padre Anchieta estava sendo conduzido pelos índios para ser sepultado em Vitória (Palácio Anchieta) quando deixaram o corpo cair naquela localidade “Aba ubu” = O Padre caiu.
Com infraestrutura em restaurantes e hotéis, mistura conforto com tranquilidade.
Praia de Tiquiçaba
Distante 9 km da sede Administrativa Municipal, praia pequena e deserta, no Balneário de Ubú. O nome tiquiçaba significa “Praia de pequenas conchas”. É indicada para pesca e mergulho.
Praia do Além
Distante 9,1 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol ou pelo Balneário de Ubú, próximo à Lagoa de Ubú, seu principal atrativo é a falésia e a configuração recortada da enseada.
LAGOAS
Lagoa de Mãe-Bá
No sentido Vitória a Anchieta, Mãe-Bá, primeira localidade a 10,8 km da sede Administrativa Municipal, via Rodovia do Sol – seu nome em tupi guarani “óleos distantes” ou Mãe-Bá = índia curandeira. Com 3,7 km2, é a segunda maior lagoa de água-doce do estado do ES, separada do mar por uma estreita restinga repleta de belas falésias.
A lagoa é adornada por vegetação e bosques de beleza cênica. O artesanato se destaca com fibra da taboa, planta nativa da lagoa.
Lagoa de Ubú
Distante 8 km da sede Administrativa Municipal, com acesso pela Rodovia do Sol ou pelo Balneário de mesmo nome, localizada em Ubú – é chamada Lagoa Azul – possui 0,5 km2 de área – oferece um visual belíssimo a quem a visita.
Lagoa da Conceição
Distante 9 km da sede Administrativa Municipal, divisa Piúma/Anchieta, acesso pela Rodovia do Sol ou pela Av. Dom Helvécio, em Iriri, próximo da praia Areia Preta, onde deságua, transformando em uma mistura da água do Córrego de Iriri e do mar.
Circuito Cultura e Fé
1- Pórtico + Estátua do Padre
Entrada para o Santuário Nacional São José de Anchieta, ponto inicial do Circuito Cultura e Fé.
2- Santuário São José de Anchieta
O Santuário Nacional de São José de Anchieta passou a integrar a Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção que é um conjunto arquitetônicos do período colonial do Brasil que reúne também a praça da Matriz e o Museu São José de Anchieta. Foi construída pelo apóstolo do Brasil juntamente com os índios da região entre os séculos XVI e a cela (quarto do padre Anchieta) onde ele morreu.
São José de Anchieta nasce em 19 de março de 1534 na cidade de São Cristobal de la Laguna. Durante sua infância, recebe dos seus pais uma educação profundamente cristã. Começa menino a conhecer as letras e já aos catorze anos é enviado ao Colégio de Artes em Coimbra para estudar, e já se sente gente grande. E em tudo isso, José se encanta com Deus.
No dia 22 de junho de 1980, na presença do Padre Geral dos Jesuítas, Pedro Arrupe e de tantas outras personalidades, o Papa João Paulo II beatificou Anchieta em Roma. Em 3 de abril de 2014, 416 anos após a morte do Apóstolo do Brasil, o Papa Francisco, primeiro Pontífice jesuíta da História, assinou no Vaticano, a canonização do padre José de Anchieta e o tornou oficialmente o terceiro santo brasileiro. Em 2015, Anchieta é confirmado pela CNBB Padroeiro do Brasil e também padroeiro de todos os catequistas.
3- Museu Nacional São José de Anchieta
O Museu Nacional de Anchieta, anexo ao Santuário (Igreja Matriz N. Sra. da Assunção), constitui um patrimônio histórico tombados pelo IPHAN em 1997. Em dezembro de 2021 foi novamente aberto ao público após 2 anos de obras de restauração do complexo Cultural e Religioso.
4- Sitio Arqueológico
Área externa – fundo do Museu – Séc. XVI – Com a expulsão dos jesuítas do Brasil promovida pelo Marquês de Pombal, a residência foi demolida e passou a funcionar como cemitério.
5- Capela Nossa Senhora da Penha
Situada no bairro Morro da Penha, próximo ao Santuário São José de Anchieta, sua arquitetura simples e lúcida tem como ponto marcante adornos em arcos de ogivas nas portas.Teria sido construída como forma de pagamento de promessas feitas à Virgem da Penha para que não se propagassem epidemias na Vila. Foi construída em 1873.
6- Colégio Maria Mattos
Localizado na subida do Santuário São José de Anchieta no centro da cidade, fundado em 1932, pelo anchietense Dom Helvécio Gomes de Oliveira. Foi a primeira escola do interior do Espírito Santo. Alunas de todas as partes do país ficavam internadas no Colégio e eram educadas pelas irmãs Carmelitas.
7- Centro Cultural “Thiago Bezerra Leite”
Guarda na memória parte da história do município. Construído por Dom Helvécio em 1940, adquirido posteriormente pela família Bezerra, foi o primeiro hotel da região, tendo como finalidade hospedar as famílias das alunas internas que estudavam no Colégio Mª Mattos. Localizado no centro da cidade com vista para a baía. Sua edificação é de valor histórico por causa da arquitetura, sendo referência histórica, turística e cultural.
Devido a problemas na estrutura do prédio onde funcionava a Escola Municipal Irmã Terezinha Godoy de Almeida, a partir do dia 07 de março de 2019 o Centro Cultural cedeu o espaço para funcionamento da mesma .
Circuito Benevente + Ruínas Jesuitas
Bacia Hidrográfica:
O Município de Anchieta é banhado pelo Rio Benevente. Nasce na Serra do Castelo, numa altitude de 1.200m, ao Sul com Domingos Martins e Marechal Floriano, norte com Alfredo Chaves.Possui um curso de 70km até desaguar no Oceano Atlântico. A Bacia do Rio Benevente possui 1.116 km2.
Seus afluentes: Córrego do Cedro, Iriritimirim, Batatal, Caco do Pote, Corindiba, Rio Grande e Rio Salinas na margem esquerda. Na margem direita rios São Joaquim, Tubixá, Joeba, São Lourenço, Pongal, Picuá, Pabuçú, Manbuaca e Arerá.
ATIVIDADE PESQUEIRA
Congrega várias famílias com grande produção de pescado/ano. Pescadores profissionais são ligados à captura.Foi criado na época do defeso do camarão o Projeto Maricultura com suas fazendas marinhas que se encontram na foz do Rio Benevente. É no rio, Manguezal, o berçário de camarões, caranguejos e outros crustáceos.
O Rio Benevente
Área de preservação permanente. Sua foz em forma de estuário é um viveiro em material orgânico, adequado à proliferação de crustáceos. Possui vegetação típica de manguezais, formando igarapés de beleza singular. É ideal para passeios, para a prática de ecoturismo.
O passeio começa pelo ancoradouro da Colônia de Pesca, e ancoradouro Pça dos Imigrantes, onde são oferecidas embarcações pesqueiras. São com coletes salva- vidas, equipamentos.
O Manguezal, um dos mais bem preservados do Estado é ninhal de garças. O Parque fluvial é formado pela Estação Ecológica Municipal de Papagaios e pelo Manguezal. São encontrados o mangue vermelho, branco e negro. A diversidade da fauna e flora aliado ao rico material orgânico adequado à proliferação de crustáceos.
Imigrantes Italianos
O Rio Benevente, porta de entrada dos imigrantes que desembarcaram no Porto de Anchieta e subiram o rio para se instalarem na região de montanhas. Porto Rio Benevente
Passeio de barco pelo Rio Benevente, Salinas e Ruínas. Barcos pesqueiros equipados para levar os turistas munidos de salva-vidas, segurança, condutores turísticos (pescadores) em um percurso de 02 horas de subida e 02 de retorno. No Rio Benevente pode-se apreciar a Ilha das Garças com o ninhal, os tipos de mangues, a fauna e a flora.
Atracadouro
O Rio Salinas possui um atracadouro com passarela que levam os turistas até as Ruínas.
Ruínas do Rio Salinas
Localizada à margem esquerda do Rio Salinas, afluente do Rio Benevente. Destacam-se pela imponência das formas das 32 colunas, na harmonia de suas proporções, conjunto de pilares, algumas redondas e outras quadradas. Construção e alvenaria de pedra, argamassa em óleo de baleia e conchas.
Acredita-se que era uma antiga salina clandestina ou uma igreja. Área de aldeamento indígena, onde os jesuítas desenvolveram a catequese. Trata-se de sítio arqueológico de grande valor histórico e turístico.